visão global
A elefantíase também é conhecida como filariose linfática. É causada por vermes parasitas e pode se espalhar de pessoa para pessoa através de mosquitos. A elefantíase provoca inchaço do escroto, pernas ou seios.
A elefantíase é considerada uma doença tropical negligenciada (DTN). É mais comum em áreas tropicais e subtropicais do mundo, incluindo a África e o Sudeste Asiático. Estima-se que 120 milhões de pessoas tenham elefantíase.
Quais são os sintomas da elefantíase?
O sintoma mais comum da elefantíase é o inchaço das partes do corpo. O inchaço tende a acontecer no:
- pernas
- órgãos genitais
- peitos
- braços
As pernas são a área mais comumente afetada. O inchaço e o alargamento de partes do corpo podem levar a problemas de dor e mobilidade.
A pele também é afetada e pode ser:
- seco
- Grosso
- ulcerado
- mais escuro que o normal
- esburacado
Algumas pessoas experimentam sintomas adicionais, como febre e calafrios.
A elefantíase afeta o sistema imunológico. Pessoas com esta condição também estão em risco aumentado para uma infecção secundária.
O que causa a elefantíase?
A elefantíase é causada por vermes parasitas espalhados por mosquitos. Existem três tipos de worms envolvidos:
- Wuchereria bancrofti
- Brugia malayi
- Brugia timori
Os vermes afetam o sistema linfático do corpo. O sistema linfático é responsável pela remoção de resíduos e toxinas. Se ela for bloqueada, ela não remove adequadamente o lixo. Isso leva a um backup do fluido linfático, que causa inchaço.
Fatores de risco para elefantíase
A elefantíase pode afetar pessoas de qualquer idade. Aparece em mulheres e homens. É mais comum em regiões tropicais e subtropicais do mundo, como:
- África
- Sudeste Asiático
- Índia
- América do Sul
Fatores comuns de risco para elefantíase incluem:
- vivendo por muito tempo em áreas tropicais e subtropicais
- ter uma alta exposição a mosquitos
- vivendo em condições insalubres
Diagnosticando a elefantíase
Seu médico perguntará sobre seu histórico médico e sintomas e fará um exame físico. Você também pode precisar de exames de sangue para ajudar seu médico a fazer um diagnóstico. Depois de tirar uma amostra do seu sangue, ele é enviado para um laboratório onde é examinado a presença dos parasitas.
Você pode ter raios-X e ultra-sonografia para descartar a possibilidade de outros problemas causarem os mesmos sintomas.
Como a elefantíase é tratada?
O tratamento para elefantíase inclui:
- drogas antiparasitárias, como dietilcarbamazina (DEC), mectizan e albendazol (Albenza)
- usando boa higiene para limpar as áreas afetadas
- elevando as áreas afetadas
- cuidando de feridas nas áreas afetadas
- exercício baseado nas instruções de um médico
- cirurgia em casos extremos, que podem incluir cirurgia reconstrutiva para as áreas afetadas ou cirurgia para remover o tecido linfático afetado
O tratamento também pode incluir apoio emocional e psicológico.
Complicações da condição
A complicação mais comum da elefantíase é a incapacidade causada pelo inchaço extremo e pelo aumento das partes do corpo. A dor e o inchaço podem dificultar a realização de tarefas diárias ou de trabalho. Além disso, as infecções secundárias são uma preocupação comum com a elefantíase.
Qual é a perspectiva?
A elefantíase é uma doença transmitida por mosquitos. A prevenção pode ser possível por:
- evitando mosquitos ou tomando precauções para reduzir o risco de picadas de mosquito
- livrar-se das áreas de reprodução de mosquitos
- usando mosquiteiros
- vestindo repelentes de insetos
- vestindo camisas de mangas compridas e calças em áreas com muitos mosquitos
- tomando dietilcarbamazina (DEC), albendazol e ivermectina como um tratamento preventivo antes de viajar para áreas propensas a infecção
Se você estiver viajando para regiões tropicais ou subtropicais a curto prazo, o risco de ter elefantíase é baixo. Viver nessas áreas a longo prazo pode aumentar o risco.